sábado, 23 de agosto de 2014

Nada novo de novo

O que pode mudar na sua vida em 3 meses? Para o Vitória e Ney Franco, nada. O técnico, que sem o clube fez um trabalho pífio no Flamengo, sendo demitido depois de nenhuma vitória em sete jogos, reencontra o clube, que sem o técnico só conseguiu duas vitórias em 12 jogos e entrou na zona de rebaixamento. Diante de tanto fracasso nesse curto período, é possível dizer que Ney Franco e o Vitória se merecem. Os dois caminharam mal sem um ao outro. E agora estão juntos novamente para tentar evitar o pior.

E se "pior que ta não fica", Ney tem obrigação de melhorar o trabalho do limitado Jorginho, que ainda não tem nível para treinar um clube de Série A. Tão claro quanto a incapacidade de Jorginho é a falta de planejamento da diretória do Vitória. Erraram ao escolher Jorginho como substituto e agora dão uma prova de quanto estão perdidos trazendo Ney Franco de volta. O time vinha desgastado e não conseguiu convencer em nenhum momento de 2014 com Ney no comando. Era hora de tentar algo novo, como Enderson Moreira, mas a diretória preferiu se apoiar no treinador que deu certo no ano passado. Porém o ambiente que ele encontrará no Vitória é outro, e Ney vai ter que provar que consegue trabalhar sob a pressão de tirar o clube da zona de rebaixamento. 

Enfim, o nome de Ney Franco não é o pior possível, ele conhece de perto boa parte do elenco e é capaz de impor o mínimo de padrão tático na equipe, algo que Jorginho não conseguiu. O problema é cortar relações com um profissional que preferiu se “aventurar” no Flamengo e depois contratá-lo de volta. Atitude que beira o amadorismo.

O ano que começou com ótimas perspectivas para a torcida do Vitória, depois do excelente 2013, vai terminando na triste realidade de fugir do rebaixamento. O técnico e o clube, mais do que nunca, precisam um do outro.

Ps¹ Ney Franco treinando o Vitória nunca venceu o Bahia. Mas vou ou fingir que não lembro disso até o BAVI do mês que vem.

Ps² Escudero volta aos gramados neste domingo contra o Figueirense. Não tem nada a ver com o texto, mas dane-se, O ESCUDERO VAI VOLTAR.  

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