segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Diário de viagem - São Paulo

Viajar é bom, viajar pra ver o futebol é muito melhor. Nesse fim de semana, tive a felicidade de ir até SP e ver três partidas, entre elas, a do Esquadrão contra o Corinthians. Nesse post, contarei as experiências que passei na Arena Corinthians, na Rua Javari e no Pacaembu.

Arena Corinthians - Visitante sofre





A nova casa dos corintianos fica muito distante do centro, mas o acesso é facilitado com o metrô. Quem sofre mesmo é a torcida visitante, que além de ter que tomar cuidados com a violência, sofre para pegar seu ingresso. Para a torcida do Bahia, as vendas só se iniciaram às 19h do sábado (duas horas antes do jogo).

Cheguei nas redondezas às 19:30. Junto a mim e a uns 800 tricolores (entre eles meu amigo Icaro e o meu primo Chico) , 30000 corintianos não tiveram problemas para entrar (só vence a Arena Fonte Nova nesse quesito). A beleza do estádio por fora não bate com o que se vê por dentro. No Itaquerão, ainda existem problemas com as instalações e obras a serem concluídas. Com uma chuva relativamente fraca, tudo ficou alagado.

O JOGO

Vi um Bahia dedicado em campo, aplicado na marcação e dando algumas investidas, mas só dedicação não adianta nesse campeonato. O time precisa melhorar a questão do posicionamento na defesa. No gol do Corinthians em numa falha tripla, isso pesou, e poderia pesar mais ainda se não fossem as falhas do time paulista no ataque. Impressiona também como o Bahia não consegue finalizar. Mais uma vez, somente DUAS finalizações certas, assim não dá pra vencer.

Vi também uma equipe que procurou se ajudar. A todo momento, Demerson orientava o promissor Railan nas subidas ao ataque. Rafael Miranda vem mantendo a regularidade e foi bem na marcação, correu por Fahel e Léo Gago. Kieza fazendo o seu trabalho, metendo gol. Com Kleina e Charles, creio que o Bahia consiga melhorar e sair dessa situação.

No geral, uma coisa é certa. O empate em 1-1 não vale uma renda de R$ 2.096.556,50 nem aqui, nem na China.

Rua Javari - A tradição é aqui




Seja sincero: Você acordaria às 10h de um domingo para ver o seu time do coração? No tradicional bairro da Mooca, muitos responderiam que sim. Mais de 1000 torcedores compareceram a Rua Javari para ver o empate de 1-1 entre Juventus e Grêmio Osasco (jogo que foi uma verdadeira briga de foice no escuro). Esse contingente supera alguns públicos da série B.

Na Javari, percebi que a torcida é uma grande família. Eles reúnem e mostram o seu sentimento, não importa o horário. Todo mundo faz fila pra comer o Cannoli e todo mundo pressiona o adversário. O saudosismo impera entre os mais velhos e a esperança dos jovens é que o Moleque Travesso volte a aprontar das suas. De destaque, só a torcida, o futebol não dá pra comentar.

Pacaembu - Passado e presente unidos num grande estádio




O Pacaembu é show! Lá, conheci o Museu do Futebol, que resume a enorme história do futebol Brasileiro. Com histórias, dados, vídeos, fotos e as mais simples e difíceis explicações, o Museu é uma maravilha para o fã de futebol. Recomendo.

Também fui no Pacaembu ver Palmeiras x São Paulo, o Choque Rei. Cheguei um pouco atrasado, mas de longe já dava pra ouvir a torcida do Palmeiras cantando muito. Ao entrar no setor do tobogã, fiquei impressionado com a participação das duas torcidas no jogo, coisa que é difícil de se ver por aqui.

A torcida do Palmeiras não aguenta mais Valdívia. Só pra variar, ele se lesionou mais uma vez. Os palmeirenses também já começam a questionar Ricardo Gareca, que ainda não venceu no Brasileirão. No final, deu São Paulo e com gol de Alan Kardec, ex-palmeirense. Os torcedores do São Paulo não perdoaram. E a torcida do Palmeiras ficou p... da vida. 1-2 no placar.

Fica aí o meu relato.

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