Cheguei cedo aos arredores da Fonte e fiquei muito feliz ao ver o estádio iluminado nas cores do Bahia. Encontrar meus amigos pra umas cervejas embaixo do viaduto foi motivo de mais felicidade.
A decepção viria ao fim da noite, mas não vou escrever sobre ela. Ontem reparei em uma coisa, compartilhei com alguns amigos e vim aqui pra escrever pra mais gente.
Que o Bahia joga com três volantes todo mundo tá cansado de saber, faz muito tempo. Que todo técnico que chega no Tricolor mantem os três, também não é novidade alguma. Mas o que é mais velho é a torcida cansada de ver o time jogar desse jeito.
Durante a partida de ontem, reparei na movimentação de Rafael Miranda e na falta que Manu Biancucchi fez no meio de campo. A constatação foi óbvia: Manu de terceiro volante.
Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia |
O cara (Manu) é rápido, voluntarioso, dedicado e determinado. Já que é pra cercar e pressionar o adversário entre as intermediárias, sem uma necessidade tão grande de ser tão agudo na marcação, já que temos mais dois volantes, por que não testar o cara na posição?
O que custa treinar com um cara rápido, habilidoso e com um ótimo passe nessa posição? Hélder fazia a mesma coisa, não era rápido e adorava inventar jogadas absurdas.
Acho Manu um dos melhores jogadores do elenco do Bahia, principalmente por sua dedicação. Acredito que ele tenha disciplina tática suficiente para fazer a função. Fica a dica!
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