quinta-feira, 17 de julho de 2014

Como sempre

Segunda-feira, 14 de julho, acordei de um sonho, era o fim da Copa do Mundo do Brasil, a "Copa das Copas". Foi duro, o choque de realidade só não foi maior porque os programas esportivos ainda alimentavam um pouco do que rolou no melhor do futebol mundial.

O dia seguinte foi trágico, após o almoço eu ouvi "BOA TAAAAARDE, TUDO BEEEEM?" e me dei conta, de fato, que a Copa foi embora(como a Portela, um rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar), pensei "foda-se, meu Bahêa tá de volta, porra!". Só a Grécia havia me feito torcer, de coração, nessa Copa.

Como sempre, comecei a me animar pro jogo, saber qual dos brothers iriam à Fonte, não pra ver a superestimada Alemanha, ou aquela seleção retranqueira da Holanda, ver o BAHIA, PORRA, O BAHIA!

Como sempre, comprei meu ingresso pela internet, sou sócio e odeio filas.

Como sempre, tive que arranjar alguém pra imprimir meu ingresso, porque eu não tenho impressora.

Como sempre, chegou a quarta, e eu estava ansioso, o Bahia estava de volta, e logo contra o São
Paulo(meu ex-time, era misto, vergonhoso, mas sou uma pessoa mudada...)

Como sempre, fui ao mesmo bar, o Estrela do Mar.

Como sempre, encontrei meus amigos tricolores, alguns eu havia encontrado durante a Copa, outros não.

Em sentido horário: Iago, Lula (que imprimiu meu ingresso), eu e Brendon

Como sempre, desci a Ladeira da Fonte, gritando "BORA BAHÊA" para os transeuntes.

Como sempre, me aloquei no mesmo lugar, norte inferior, lado direito, na direção da bandeirinha de escanteio, na frente de um bar.

Como sempre, o Bahia me fez de otário...

Ao fim do primeiro tempo, eu tinha certeza que era disso que eu eu tava sentindo falta, durante o Mundial.

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