segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Futebol amador e seu charme

Subi para o 'Campo', como todos em Mairi chamam o Estádio Municipal Carlos Afonso Nunes Sena, para assistir ao jogo entre a seleção local, contra o selecionado de Ipirá, válido pelo Campeonato Intermunicipal.

O grito "pipoqueiro" faz muito sentido no Campo, mas o nome dele é Noé.

Cheguei poucos minutos antes do início do jogo e já pude sentir o clima que adoro de futebol amador. Crianças batendo o baba entre a arquibancada e o alambrado, gente apostando no resultado, com direito a choro do torcedor visitante, que queria um gol pra apostar, pipoca, laranja e muito corneta.

Qualidade do jogo e do gramado pode ser mensurado pela foto,
Sentei perto de um vendedor de cerveja, por motivos de logística e em pouco tempo de jogo o juiz já era alvo da ira da torcida, que evitava xingamentos racistas (olha a consciência social). Os xingamentos eram "maconhado" e o tradicionalíssimo "FDP".

Durante o jogo também ouvi um torcedor um torcedor acusar o árbitro de ter 'astrose' e colesterol alto, não consegui apurar tais acusações.

Graças à tecnologia, pude assistir ao jogo do Bahia pelo smartphone do brother e no primeiro gol do Tricolor foi minha vez de xingar. Xinguei todos os mistos presentes no Campo.

O jogo não teve nada de importante, a não ser o gol marcado por Piroquinha. Empate em 2 a 2, mas o clima de futebol amador continua sendo espetacular, porque não é em todo lugar que o jogador cola no alambrado pra bater a resenha com a torcida.

Nêgo Nem batendo a resenha com a torcida.

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